Procedimento terminou no
início da madrugada deste domingo (28/10/2018) no Hospital das Clínicas. Segundo
unidade, pacientes respondem bem e estão na Unidade de Terapia Intensiva
Pediátrica
Médicos do Hospital
das Clínicas (HC) concluíram na madrugada deste domingo (28) a quinta e última
fase da cirurgia de separação das gêmeas siamesas unidas pela cabeça Maria
Ysabelle e Maria Ysadora, de 2 anos, em Ribeirão Preto (SP).
Em nota, o HC
informou que o procedimento durou aproximadamente 20 horas e transcorreu
conforme o planejamento. Segundo o hospital, as pacientes respondem bem e estão
na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica.
O pai das meninas,
Diego Farias, usou o perfil em uma rede social para comemorar a separação das
filhas. "É com muita alegria que recebemos a notícia que nossas pequenas
Maria Ysadora e Maria Ysabelle estão separadas", postou. Ele também
divulgou uma foto em que aparece ao lado da mulher e da equipe médica.
Uma coletiva de
imprensa foi marcada para a manhã desta segunda-feira (29), quando o médicos
darão detalhes sobre o procedimento.
As crianças ainda
permanecerão por tempo indeterminado no hospital. "Esse tempo de
recuperação é imprevisível, porque são muito raros os casos, não dá pra ter uma
base muito firme, e também vai ser a primeira vez que um organismo vai
funcionar de maneira separada", explicou o médico neurocirurgião Eduardo
Jucá, que acompanha as irmãs desde o nascimento.
Cinco fases
Comandado pelo
professor chefe do Departamento de Neurocirurgia Pediátrica, Hélio Machado, o
procedimento foi dividido em cinco etapas para que pudesse ser concretizado.
A primeira operação ocorreu em 17 de fevereiro e durou cerca de sete
horas. A segunda cirurgia, em 19 de maio, teve duração de oito horas.
A terceira
cirurgia ocorreu em 3 de agosto e se estendeu por oito horas. A quarta
cirurgia aconteceu em 24 de agosto, quando os médicos implantaram
expansores subcutâneos para dar elasticidade à pele e garantir que, na
separação total de corpos, neste sábado, houvesse tecido suficiente para cobrir
os dois crânios.
A família, que é de Patacas, distrito de
Aquiraz (CE), está morando temporariamente no campus da USP. A oncologista
pediatra Maristella Francisco dos Reis já afirmou que as gêmeas têm
desenvolvimento normal, como qualquer criança da idade delas, estão aprendendo
a falar, brincam juntas e até ensaiam os primeiros passos. (Informações do
G1.
Ao lado dos pais, equipe médica comemora separação das gêmeas siamesas em Ribeirão Preto, SP - Foto Divulgação |
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