O casal foi preso pelo crime
de tortura. Eles usavam um elástico para amarrar o pênis do menino que com
vários ferimentos e debilitado por fome, foi levado para a Upa
Alexandre Max Nunes da Silva e Mariluce de
Oliveira, pai e madrasta de um menino de cinco anos, que foram presos, na
segunda-feira (15), por torturar a criança, usavam um elástico para amarrar o
pênis do garoto, como forma de punição por ele urinar na roupa. O órgão genital
do garoto estava ‘em carne viva’, conforme constatou a Polícia Civil.
O menino, ao ser encontrado pelos investigadores
no bairro Pedra 90, em Cuiabá – MT, mal conseguia andar, porque não era
alimentado. Ele tinha ferimentos por todo o corpo, além de marcas de
queimaduras causadas por cigarro.
As investigações foram coordenadas pela Delegacia
Especializada de Defesa dos Diretos da Criança e do Adolescente (Deddica). As
prisões aconteceram após uma testemunha fazer uma denúncia anônima, relatando
que a criança vinha sendo torturada pelo casal.
O pai agredia o filho com socos e a madrasta usava
um pedaço de madeira para agredir o garoto. Ele também era obrigado a ficar de
joelhos em grãos de arroz e no concreto quente, como forma de castigo.
O menino estava passando fome e foi levado para
uma Unidade de Pronto Atendimento (Upa).
De acordo com a Polícia Civil, o casal foi
interrogado na delegacia e confessou as torturas. O Conselho Tutelar investiga
o caso.
FONTE: REPÓRTER MT
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