Contaminação pelo parasita
Naegleria Foleri é rara, mas infecção pode evoluir em poucos dias e causar a
morte
Recentemente foram
noticiados casos de crianças que morreram por contaminação do parasita
Naegleria fowleri (ameba comedora de cérebro humano). O parasita é encontrado
em locais de água doce quente, como lagos, rios e piscinas. No mês passado, uma
menina de dez anos morreu após contrair a Naegleria fowleri em um rio no estado
norte-americano do Texas.
No Brasil, a ameba
está presente e, um caso de morte por esse parasita foi confirmado até hoje,
segundo o Portal R7.
Contudo de acordo
com a comunidade científica, não há registros de casos de
contaminação em humanos. Mas, de acordo com o parasitologista Danilo Ciccone
Miguel, do Departamento de Biologia Animal da Unicamp, em entrevista para o
Portal R7, já foram registrados pelo menos cinco casos de infecção por amebas
de vida livre, porém, para apenas um caso confirmou-se que a espécie Naegleria
fowleri foi a responsável pela morte do indivíduo. Mesmo assim, este caso ainda
é considerado contraditório.
Popularmente, ela é
conhecida como comedora de cérebro, porque provoca em humanos quadros graves de
meningoencefalite, uma infecção que destrói o tecido cerebral.
Mesmo com apenas
uma morte confirmada no país, os especialistas explicam que é preciso ter muito
cuidado ao mergulhar nos locais de água doce quente, porque a contaminação se
dá quando a água, com o parasita, entra no corpo pelo nariz. Por isso, é
preciso tapar as vias nasais na hora de mergulhar.
De acordo com
o Os CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos,
apesar da ameba ser encontrada em todo o mundo, não há registro desse tipo de
ameba em água salgada.
(Matéria do site Folha Vitória)
PUBLICIDADE:
0 Comentários