Situação de abandono
culmina com o medo dos prejuízos em épocas de chuvas
Moradores da Rua
Monte Serrat, no bairro Sta. Lúcia, em Eunápolis, no extremo sul da Bahia,
solicitaram a presença da equipe do site Bocão 64, para verificar de perto uma
situação que se repete há anos, em épocas de chuvas, quando um verdadeiro caos
toma conta daquele trecho da cidade. O Bocão 64 atendeu o pedido, como forma de apelo às autoridades. Em hipótese alguma fazemos politicagem neste canal de comunicação.
Na tarde de
quarta-feira, 22/01/2020, um forte temporal varreu a cidade causando prejuízos
e destruição em alguns pontos já bem conhecidos pela população. Em dois locais
é um “Deus nos acuda” nas épocas de chuvas: A Feia do Bueiro e a Rua Monte
Serrat.
A maioria das residências da R. Monte Serrat ficam abaixo do nível da rua |
A feira do Bueiro
precisa de um canal de escoamento muito maior do que o existente e a construção
de uma grande abertura sob a banca da BR-101, para dar vazão às águas das
chuvas, evitando o alagamento da área.
Final da Av. Ipiranga, cruzamento com R. Monte Serrat |
Moradores da Rua
Monte Serrat se dizem abandonados, com um problema bem mais fácil de ser
resolvido. A Rua Ipiranga deveria ser asfaltada em toda a sua totalidade, mas o
asfalto parou na “Praça do Sta. Lúcia”. O final da rua, pelo menos dois
quarteirões, é de terra e termina no cruzamento com a Rua Monte Serrat. Com as
chuvas, a força da água é imensa, devido ao declive acentuado da rua. Quando
essa água chega na Monte Serrat, trazendo toda a lama da Rua Ipiranga, não
encontra saída e acaba invadindo várias casas, destruindo móveis,
eletrodomésticos e colocando a vida das pessoas em risco, como foi mostrado em
vários vídeos que viralizaram na região.
As enxurradas descem pela Av. Ipiranga atingindo com violência residências em frente, na R Monte Serrat |
O problema não é
difícil de se resolver. Quase em frente a esse cruzamento existe uma casa
abandonada que poderia ser comprada pela prefeitura e naquela área ser
construída uma grande galeria subterrânea, em concreto armado, jogando toda a
enxurrada para um boqueirão que existe no local, onde provavelmente deve passar
um riacho. Naturalmente a Rua Ipiranga deveria ser completamente calçada ou
asfaltada.
Uma das casas que foram mais atingidas, na Monte Serrat, de frente às enxurradas da Av. Ipiranga |
Depois do primeiro
impacto com as casas do tal cruzamento, a água de chuva e lama se divide, seguindo
o curso natural da rua em declive, atingindo todas as demais casas que foram
construídas abaixo do nível da rua, devido às poucas condições financeiras dos
moradores.
Onde deveria ser uma pracinha serve para depósito de lixo e animais mortos |
A reportagem também
observou que onde deveria ter uma pracinha, algumas crianças teimam em brincar,
se sujeitando a quedas e machucados, já que o local é cheio de pedregulhos e
serve mais como depósito de lixo onde se jogam animais mortos e tudo quanto é
tranqueira.
O vídeo abre com 2 cliques:
A reportagem
conversou com vários moradores e todos reclamavam, se queixando do abandono do
poder público e dos prejuízos previsíveis em toda época de chuvas. Uma situação
lastimável que só depende de atitudes política, para a solução.
O vídeo abre com 2 cliques:
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