Adriano estava no palco,
fazendo o que mais gostava
Foto: Arquivo pessoal / redes sociais |
O artista
eunapolitano Adriano Aguiar, foi covardemente assassinado com vários tiros enquanto fazia um
show musical no Point Bom Gosto, uma conhecido bar localizado no bairro Alegria (Rosa
Neto), em Eunápolis, no extremo sul baiano.
Adriano Aguiar era
cantor, tecladista, operador de Studio musical onde fazia gravações para vários
artistas regionais. Durante o dia ele era motorista de uma empresa de ônibus
coletivo e a noite, ganhava a vida fazendo shows em bares e clubes noturnos.
Por volta da meia
noite desta sexta-feira, 27-02-2020, Adriano se apresentava num show, onde tudo ia bem,
com pessoas se divertindo e dançando.
De repente chegaram
dois indivíduos a pés. Um ficou do lado de fora e o outro entrou, parou de
frente ao artista, sacou a arma e fez vários disparos de pistola ponto-40.
Girou sobre si mesmo, com a arma em punho foi até a porta do bar, voltou e fez
outros disparos contra a vítima, que morreu no local, atingida em várias
partes do corpo, inclusive no pescoço e cabeça. Populares disseram que foram disparados cerca de 20 tiros.
Nesse exato
momento, por coincidência, chegava uma viatura da polícia. Os assassinos se
infiltraram no meio da multidão e saíram andando a pé. A polícia foi avisada,
saiu em busca dos assassinos, mas eles já tinham dado o pinote.
Adriano Aguiar era
uma pessoa querida, jovial e cheia de vida. Era muito querido entre os músicos
e artistas locais. Adriano começou a vida artística tocando para o tio, o
cantor Carlos Aguiar e depois tocou com vários artistas locais, inclusive foi
parceiro musical do cantor Júnior Santos. Em determinado momento, resolveu
seguir carreira solo e estava indo bem.
Nenhum dos presentes confirmou a identidade dos assassinos. Adriano era uma pessoa do bem e dificilmente teria envolvimento com coisas erradas. Terá sido um crime passional? Perguntas que a polícia com certeza nos dará as respostas após as investigações.
Esse é um momento
para reflexão sobre tudo na vida. É um momento de repensarmos sobre o valor da
vida. A violência continua ceifando vidas, através das mãos de maníacos
assassinos que se julgam donos da verdade e invencíveis. É preciso dar um
basta. A sociedade exige um basta. As autoridades políticas precisam tomar
providências urgentes para evitar que tantas famílias chorem por perdas
irreparáveis como essa. Por Carlos Rheiz.
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