O mentor
e autor do crime contou com a ajuda do próprio genro e mais dois elementos,
incluindo um menor de idade
Às
6:00 hs da manhã desta terça-feira, 30/06/2020, a Polícia Civil com apoio da
Polícia Militar, efetuou a prisão do mentor e assassino de Jorge Reinaldo Loyola
de Oliveira, de 63, morto a pauladas, no assentamento Baixa Verde, no Ponto
Maneca, zona rural de Eunápolis, no extremo sul da Bahia, crime este que
aconteceu às 17:00 hs de uma quarta-feira, 01/04/2020. A polícia apreendeu
também um menor de idade que participou do crime. Esse menor é alvo de uma
outra investigação, em que seria o autor da morte do próprio tio, à facadas. Os
elementos foram presos no Bairro Ventania, em Itabela, no extremo sul da Bahia.
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Jorge
Loyola era presidente de uma associação de trabalhadores rurais e teria
assumido o cargo há pouco tempo, até ser morto.
Os
autores foram identificados por nossa redação como Gilson Pedroso Prata, de 42 anos (camisa azul), que
confessou ser o mentor do crime e o genro dele, Cleiton, de 24 anos, um menor (de camisa verde) que não pode ser identificado, segundo as leis e ficará à disposição da
Vara da Infância e Juventude. Um quarto elemento já identificado pode ser preso
a qualquer momento.
Gilson
confessou que o motivo do crime seria o roubo de 2 cadelas de caça, há 2 anos
atrás. Gilson alegou que a vítima Jorge Loyola o acusou do roubo e começou a
fazer ameaças. Ele afirma que não roubou as cachorras e que por se sentir ameaçado, se mudou para Itabela onde passou um bom tempo, depois
retornou ao Ponto Maneca, onde teria sido novamente vítima das ameaças de Jorge
Loyola e foi então que naquele momento ele decidiu que iria matar o Jorge. Com
o crime planejado, Gilson chamou o próprio genro Cleiton e com a ajuda de um
menor de idade e um quarto elemento, cometeram o ato criminoso.
Numa
estrada de terra no assentamento, ficaram de tocaia e quando Jorge Loyola
passava de moto com a mulher na garupa, eles atacaram. Jorge foi brutalmente
morto à pauladas e teve as orelhas arrancadas. Gilson confessou ter arrancado
as orelhas, levando-as consigo para Itabela e as guardou como troféu por uns 15
dias. Após o crime, eles “arrastaram” a mulher de Jorge até a cabana onde
moravam e roubou um rifle que a vítima guardava em casa e um aparelho celular. Em
seguida fugiram nas duas motos que usaram no crime.
Segundo Dr. Moisés Damaceno, delegado de Polícia Civil, inicialmente havia uma suspeita de crime de mando, mas ao encontrar com Gilson o aparelho celular da vítima, a instigação tomou outro rumo e foi concluída com sucesso.
Gilson, de azul, mentor e executor do crime com ajuda de mais 3 pessoas |
Segundo Dr. Moisés Damaceno, delegado de Polícia Civil, inicialmente havia uma suspeita de crime de mando, mas ao encontrar com Gilson o aparelho celular da vítima, a instigação tomou outro rumo e foi concluída com sucesso.
O menor apreendido também é investigado pelo assassinato do próprio tio, à facadas |
O corpo, no dia do crime |
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