Robério Oliveira comandou a
política de Eunápolis por 16 anos, mas começou a perder prestígio após a
Operação Fraternos
A candidata a prefeita de Eunápolis, Cordélia Torres (DEM)
vinha travando uma luta desigual contra o atual prefeito, Robério.
Na primeira corrida à prefeitura, Cordélia foi muito bem
votada, mas Robério levou a melhor. Na segunda, ela aumentou os votos, mas
perdeu para Neto Guerrieri. Como candidata a deputada, ela aumentou o
prestígio, tendo mais votos que todos os candidatos juntos, inclusive tendo o
dobro dos votos da filha do prefeito, o que já indicava daí, a queda de
prestígio do gestor.
Já agora, em 2020, Cordélia iniciou uma campanha firme, com
os pés no chão. Apesar de poucos recursos financeiros, ela foi à luta, andando
por toda a cidade, conversando com pessoas, ouvindo seus lamentos e assim
percebeu o que Eunápolis precisa.
Cordélia fez várias viagens à capital em busca de apoio e
informações técnicas de como gerir uma cidade. Além de ter feito duas
faculdades, ela se preparou para ser prefeita, e conseguiu.
Cordélia Torres agregou ao seu redor, as maiores
lideranças políticas da cidade, formando a maior frente de oposição já vista em
todo o estado da Bahia.
O prefeito Robério ainda tentou se re-erguer, inventando
obras por toda a cidade, espalhando placas por todas as ruas e bairros, na
tentativa de convencer o povo, mas foi em vão.
Os eunapolitanos perceberam que era chegada a hora da
mudança, e mudou. O poder emana do povo. Só o povo tem a força para mudar o
rumo de uma cidade, estado ou nação, e assim o fizeram. O povo deu cartão
vermelho a Robério Oliveira, proporcionando a ele uma uma memorável derrota
nestas eleição de 2020.
Cordélia Torres e seu vice, Wanderson Barros, terão muito
trabalho pela frente para consertar a cidade.
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