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Absurdo – Vereador querer considerar atividades religiosas como “essenciais” em plena pandemia

Imagem de Christel SAGNIEZ por Pixabay 

 

A humanidade vive hoje um dos seus piores dias, com o surgimento de um vírus que fez acender pela primeira vez, o sinal de uma provável extinção humana

O mundo está um caos. Os nossos sonhos e planos foram para o ralo. Perdemos a liberdade de ir e vir. Perdemos o direito de nos divertimos. A Covid-19 está literalmente ameaçando a extinção de algumas profissões, como a de músicos, por exemplo. Se praias são interditadas, milhares de comerciantes e seus funcionários terão que mudar de profissão, enfim, poderíamos relacionar dezenas de exemplos. As igrejas terão que achar uma outra forma de recolher seus dízimos.

O vírus ainda é uma incógnita. Os cientistas ainda buscam respostas necessárias, o remédio eficaz ainda não existe, assim como a eficácia das vacinas não é comprovada e os efeitos colaterais já mostram suas caras. Lembrem-se da Aids, que depois de tantos anos, ainda não tem cura.

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Está mais do que claro que, no momento, a única forma de controlar a doença é usar máscaras, intensificar a higiene e uso de álcool, não tocar boca, olhos e nariz e principalmente, evitar aglomerações.

O coronavírus está se proliferando com rapidez estrondosa. Os casos se multiplicam, com um aumento assustador. As previsões de colapso no sistema desaúde são anunciadas constantemente.

A previsão para este mês foi de 3 mil casos diários, mas infelizmente esses detalhes não foram suficientes para que algumas Câmaras de Vereadores ficassem atentas e repudiassem qualquer tentativa de burlar as orientações científicas da OMS – Organização Mundial de Saúde e de nossas autoridades científicas e políticas.

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Diante desse quadro assustador, ainda existem vereadores que cometem a insensatez de criar um projeto que tornam as atividades religiosas como “essenciais”, um absurdo impensável diante de um quadro aterrador em que estamos vivendo.

Percebe-se literalmente uma grande falta de esclarecimento e conhecimento de causa, falta de bom senso e uma certa irresponsabilidade em dar prosseguimento a um fato que poderá significar a contaminação em massa dos fiéis. Não existe nenhuma possibilidade de se evitar a contaminação em ambientes lotados e fechados como igrejas, estádios, etc. Não há nenhum procedimento ou protocolo que funcionará nessas situações.

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Acreditamos que Deus esteja em qualquer lugar. A igreja pode ser minha casa ou a casa de alguém, pode ser um campo aberto, debaixo de uma árvore, etc. Deus é onipresente (conforme a bíblia) e nos deu inteligência e a guia para seguirmos nossos caminhos e cabe a nós nos responsabilizarmos por nossas atitudes e decidirmos nosso futuro.

É inconcebível algum pastor ou político cometer atitudes insanas que possam colocar vidas em risco, em nome do fanatismo religioso. Quem tem fé, ora ou reza em qualquer lugar. O que Deus quer de nós, são atitudes, nada mais do que isso.

Nenhum parlamentar tem o direito de transformar igrejas em focos de disseminação do vírus, porque os fiéis que as frequentam estarão sujeitos à contaminação em massa e vão andar pelas ruas, visitar amigos e consequentemente  botar em risco a vida de outras pessoas. Este é um assunto muito sério. Não dá para tapar o sol com uma peneira.

A Igreja quer dar apoio espiritual? Então que se criem mecanismos apropriados como programas de rádio, atividades online, lives, para isso existe a internet.

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Alguém sem noção irá dizer: Mas em ônibus ou trens lotados podem, em mercados podem, em outros também podem, por que não igrejas? Muito simples: quem tem responsabilidade e coragem, tem que enfrentar os perigos e buscar a sobrevivência sua e da família. São coisas distintas.

O povo precisa acordar para uma nova realidade. O planeta Terra não é mais o mesmo. O ambiente está hostil e as armadilhas foram colocadas. 

Imagem de Christel SAGNIEZ por Pixabay 

 

 

 

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