A estimativa, de acordo com o
Butantan, é que são necessárias cerca de 12 milhões de doses para vacinar todas
as 6 milhões de crianças brasileiras de 3 a 5 anos com as duas doses do
imunizante.
Mais 1 milhão de doses de CoronaVac
para vacinação de crianças e adolescentes serão entregues pelo Instituto
Butantan para o governo federal. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (9/11)
e o carregamento deve deixar a sede do instituto nesta quinta-feira (10/11)
para o Centro de Distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos.
A nova remessa do imunizante,
produzido em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, é o segundo aditivo
ao contrato para o fornecimento de 10 milhões de doses assinado em janeiro para
o Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Segundo a Agência Brasil, esse é o
segundo aditivo ao contrato para o fornecimento de 10 milhões de doses, firmado
entre o Butantan e o Programa Nacional de Imunizações (PNI) em janeiro deste
ano. Em setembro, 1 milhão de doses já havia sido encaminhada ao programa. Um
primeiro aditivo de 1 milhão de doses foi encaminhado em setembro.
A estimativa, de acordo com o
Butantan, é que são necessárias cerca de 12 milhões de doses para vacinar todas
as 6 milhões de crianças brasileiras de 3 a 5 anos com as duas doses do
imunizante. Em 2022, pelo menos 900 crianças e adolescentes morreram em
decorrência da covid-19 no país, aponta o instituto, a partir de dados do
Ministério da Saúde.
O envio de mais doses ocorre em
meio a uma nova onda de aumento de casos de covid-19 associada à chegada da variante BQ.1 do vírus SARS-CoV-2. O
instituto alerta para o baixo índice vacinal entre crianças. “Somente uma a
cada dez crianças de 3 a 4 anos estão com o esquema vacinal completo”, diz em
nota.
De acordo com Boletim
Epidemiológico do Ministério da Saúde da semana epidemiológica de 16 a 22 de
outubro, 132 pessoas de zero a 19 anos morreram em decorrência de Síndrome
Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) associada à covid-19, e 776
meninos e meninas da mesma faixa etária morreram em consequência de Síndrome
Respiratória Aguda Grave (SRAG), também associada à doença.
Em janeiro deste ano, a Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a aplicação da CoronaVac,
produzida em parceria com a chinesa Sinovac, para o público entre 6 a 17 anos.
Em julho foi autorizada a extensão para 3 a 5 anos.
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