O poder passa e arrasta consigo, arrependimentos e marcas
inextinguíveis. Hoje quem é o predador, amanhã poderá ser a presa.
O sujeito chega ao poder, ou faz o
comando do poder se submeter a ele e passa a se comportar como se o sistema
fosse seu pertencente e eterno! O controle centralizador de tudo é dele; as
decisões inquestionáveis são suas e a verdade é inimiga do bom senso e
causadora do afastamento dos verdadeiros amigos.
O poder embevece, cega e não houve o ensurdecedor clamor das ruas. O poder é efêmero para quem o detém, mas demasiadamente extenso para quem dele quer se livrar! O poder é feudal e se cerca de bajuladores, enquanto os fatos fazem os poderosos serem repudiados por que deveriam ser amados!
Os poderosos de plantão,
centralizadores e insensíveis, não encantam e nem atraem adversários e para
agravar as circunstâncias, geram insatisfações, deserções e acumulam
ex-aliados: um ex-amigo é muito mais prejudicial e potencialmente muito mais
forte, ativo e resistente, que cinquenta inimigos tradicionais.
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O fato é que é muito comum ouvir
que a maioria das pessoas buscam pelo poder e, quando o alcançam, mostram quem
realmente são. Isso acontece porque o poder nada mais é do que o direito de
deliberar, agir e mandar. Todavia, quando usado de forma errônea, pode
corromper uma pessoa.
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Por outro lado, o poder também pode ser bom, visto que em muitos casos é usado para ajudar outras pessoas e fazer muito melhor o ambiente onde vivemos!
Foto da capa: Mike Bird / Pexels
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