Uma doença respiratória que apresenta alta
transmissibilidade e pode ser prevenida com vacinação adequada
Os casos de coqueluche estão em
alta na Bahia, com 18 confirmações registradas em 2024, das quais 11 no
município de Teixeira de Freitas, a 362km de distância de Ilhéus, onde foi
identificado um surto da doença. A Secretaria Estadual de Saúde da Bahia
(SESAB) reforça a importância de atualizar o calendário vacinal para prevenir
essa enfermidade, que pode levar a complicações graves, especialmente em crianças
menores de um ano.
A coqueluche é uma infecção
respiratória aguda altamente contagiosa, causada pela bactéria Bordetella
pertussis . Caracteriza-se por crises intensas de tosse seca, que podem vir
acompanhadas de guinchos inspiratórios e vômitos. Apesar de ser
imunoprevenível, a doença continua representando um problema de saúde pública,
em especial entre lactentes, faixa etária mais vulnerável. Em 2024, a Bahia
registrou um óbito relacionado à coqueluche, o primeiro no estado desde 2019,
em uma criança de 9 meses que não havia recebido as vacinas previstas.
Vacinação é essencial para conter a propagação
A prevenção da coqueluche depende
da adesão às vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). O esquema
vacinal inclui a vacina pentavalente, aplicada aos 2, 4 e 6 meses de idade, com
reforços aos 15 meses e 4 anos, e a vacina dTpa para gestantes, a partir da 20ª
semana de gestação, para proteger os recém-nascidos. Gestantes que não se
vacinaram durante a gravidez ainda podem receber uma dose até 45 dias após o
parto.
O recente aumento de casos,
observado também em outras regiões do Brasil, ressalta a necessidade de
vigilância e imunização. Manter a vacinação em dia é fundamental para evitar
surtos e proteger as populações mais vulneráveis, garantindo a saúde coletiva.
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