VOCÊ VAI SE ARREPIAR COM OS ESCLARECIMENTOS CONTIDOS NESTA MATÉRIA
Você não precisa ser um grande fã dos Rolling Stones para
já ter ouvido a música “Simpathy for the
Devil” alguma vez na vida. Talvez você só nunca tenha analisado a letra e,
se esse é o caso, a gente já começa dando uma ajudazinha.
Os primeiros versos já vão apresentando quem é o cara: “Eu estava por perto quando Jesus Cristo
teve seu momento de dúvida e dor, certifiquei-me de que Pilatos lavasse suas
mãos e selasse seu destino”, “gritei alto ‘quem matou os Kennedys?’ quando, no
final das contas, fui eu e você”, “prazer em conhecê-lo, espero que tenha
adivinhado meu nome”.
No início da letra, o “por favor, permita que eu me
apresente: sou um homem de riquezas e bom gosto; estive por aí por muitos,
muitos anos, roubei a alma e a fé de muitos homens” já deixa claro que Mick
Jagger está cantando uma música sobre ele, o coisa ruim, o tinhoso, o cão, o
demônio, o anjo do mal, o diabo: Lúcifer.
LÚCIFER: QUEM É? ONDE VIVE? DE QUE SE ALIMENTA?
A palavra Lúcifer significa “Portador da Luz” e foi usada
como termo genérico para se referir a Vênus. Ao longo da História, Lúcifer foi
o nome utilizado para, como na música acima, falar a respeito do “coisa ruim”.
Em Isaías 14:12 há o trecho “Como caíste desde o céu, ó Lúcifer, filho da
alva!”. O trecho pode nos fazer entender que, de fato, Lúcifer é o “anjo caído”,
como também é conhecido.
Na verdade, no mesmo livro, um pouco antes, em 12:4, há o
começo da passagem: “Então proferirás este provérbio contra o rei de
Babilônia”, sendo que o final da passagem, em 14:22, conclui: “Porque me
levantarei contra eles, diz o Senhor dos Exércitos, e extirparei de Babilônia o
nome, e os sobreviventes, o filho e o neto, diz o Senhor”.
Ou seja: no Antigo Testamento, Lúcifer se refere a um
determinado Rei da Babilônia, que é considerado, no cristianismo, uma metáfora
para o Príncipe do Mal. No cristianismo, Lúcifer não é o nome do demônio; na
verdade, o uso de “Portador da Luz” tem a ver com Vênus, que some durante o
dia.
A questão é que a Bíblia é um grande livro de metáforas
que são interpretadas ao pé da letra, e o demônio, propriamente dito, não é
chamado de Lúcifer em momento algum no livro – pelo contrário: em II Pedro
1:19, a palavra Lúcifer é utilizada para se referir a Jesus, sabia?
VÁRIOS NOMES PARA O MAL
A questão é que a humanidade dá nome às coisas desde que
o mundo é mundo. Quando o assunto envolve o imaginário maligno que seria capaz
de explicar algumas fatalidades, a variedade de nomenclaturas é realmente
grande, principalmente se levarmos em consideração períodos históricos e
crenças religiosas diferentes.
DYBBUK:
essa é uma figura do mal para a cultura judia. Trata-se do espírito de um
pecador que, de vez em quando, decide invadir o corpo de algumas pessoas. A
vítima pode demorar algum tempo para perceber que está com o Dybbuk no corpo,
mas, assim que a alma demoníaca se manifesta, o “hospedeiro” vai viver alguns
dias de sofrimento.
Os judeus acreditam que esse espírito maligno só invade
corpos de pessoas pecadoras, o que sustentaria o argumento de que é preciso
“andar na linha” para evitar ser possuído pelo demônio.
RAKSHASA:
tanto no budismo quanto no hinduísmo há quem sinta medo de Rakshasa, que são
demônios raivosos capazes de mudar de forma, criar ilusões e fazer uma espécie
de “magia do mal”. Esse demônio tem garras ou unhas tóxicas, que usa para capturar
as pessoas que devora.
Rakshasas podem aparecer de diferentes maneiras: feios,
bonitos, de “carne e osso” ou só em espírito, além de existirem em formas
animais. O rei Ravana era o pior Rakshasa, conhecido por ter pelo menos dez
faces, doze braços e muita destreza.
DJINNI: textos
da cultura islâmica se referem a Djinni como um grupo de demônios de uma raça
diferente da humana. São seres que vivem em uma realidade paralela à nossa.
Essas criaturas são formadas de fogo e fumaça e são as únicas, além dos
humanos, a receberem de Alá o livre arbítrio. São capazes de agir com
benevolência, neutralidade ou maldade, portanto.
Para o islamismo, o demônio-mor era originalmente um
Djinni chamado Iblis, que se recusou a se curvar para Adão e acabou sendo
expulso do paraíso. Entre outros Djinnis famosos estão os Ifrits, que são
criaturas malignas imunes às armas humanas. Esse tipo de demônio foi usado como
referência em alguns episódios da quinta temporada de True Blood.
ABADDON:
textos do judaísmo tradicional usam a palavra como um sinônimo de “destruição”,
mas alguns textos mais modernos já associam a palavra a um ser do mal, temido
por ter muito poder. Algumas versões do demônio o colocam como uma nova versão
do anjo Muriel, que reuniu a poeira para criar Adão.
Ao que tudo indica, porém, a característica de anjo teve
fim, afinal algumas descrições falam dele como uma figura maligna em um trono
de vermes, comandando um exército de gafanhotos em forma de cavalos com rostos
humanos e rabos de escorpião.
HADES:
para a mitologia grega, Hades era o deus sombrio, das profundezas, cuja
influência imperava no reino dos mortos, um lugar de luto e eterna tristeza. O
nome de Hades era raramente dito em voz alta, pois as pessoas tinham muito medo
do que ele poderia atrair.
O mundo de Hades era dividido em várias partes, sendo que
a primeira era o Érebo, uma “sala de espera” para as almas que ainda não tinham
sido julgadas, e havia também o Tártaro, uma prisão de titãs. Hades era quem
julgava todas as almas e decidia o destino eterno de cada uma delas.
O deus sombrio da mitologia grega tinha um cão de guarda,
Cérbero, um cachorro de três cabeças e cauda de dragão. Hades tinha um capacete
que o protegia dos olhares alheios.
PISHACHA: que
nome, hein! Acontece que, apesar da forma como é chamado, eis um demônio
bastante temido nas religiões orientais. Geralmente se manifesta pelo espírito
de uma pessoa que cometeu adultério, estupro ou outros crimes semelhantes. Os
Pishachas podem mudar de forma e ficar invisíveis, além, é claro, de possuir
humanos e sugar suas almas.
Os textos que descrevem esse demônio parecem concordar em
dar um enfoque realmente sombrio às características dessa besta: é um humanoide
com um tom de pele tão escuro quanto um vidro vulcânico, olhos vermelhos e
veias saltadas cobrindo seus corpos. Medo.
O PACTO DO SACERDOTE FRANCÊS
Entre os pactos mais famosos feitos com o tinhoso – não,
não é o da Xuxa – está o do padre Urbain Granadier, um francês católico que
resolveu negociar a própria alma com o capeta.
Quando a traição foi descoberta, padre Urbain foi queimado na fogueira – ah, a justiça divina...
Quando a traição foi descoberta, padre Urbain foi queimado na fogueira – ah, a justiça divina...
Ignorando todos os preceitos da Igreja Católica, Urbain
não era um adepto do celibato e, inclusive, era famoso por ser “pegador”.
Em 1.632 um grupo de freiras acusou o padre de tê-las enfeitiçado, facilitando o acesso a alguns deuses malignos, que abusaram das religiosas.
Em 1.632 um grupo de freiras acusou o padre de tê-las enfeitiçado, facilitando o acesso a alguns deuses malignos, que abusaram das religiosas.
Em seu julgamento Urbain foi torturado até confessar que
havia assinado um pacto com diversos demônios.
O pacto em si, que você vê na
imagem acima ao lado direito, foi escrito em latim de trás para frente e tem, inclusive, a
assinatura do próprio Satã. A seguir, leia a tradução do pacto:
“Nós, o influente Lúcifer, o jovem Satã, Belzebu,
Leviatã, Elimi e Astaroth, juntos com os outros, aceitamos hoje o pacto de
Urbain Grandier, que é nosso. A ele nós prometemos o amor das mulheres, as
flores das virgens, o respeito dos monarcas, honras, luxúria e poder.
Ele vai se prostituir durante três dias, e vai gostar da
farra. Uma vez ao ano ele deverá nos oferecer um selo de sangue, todas as
coisas santas da igreja deverão ser pisadas por ele e ele vai perguntar a nós
muitas questões. Com este pacto ele vai viver feliz por 20 anos na terra dos
homens, e mais tarde vai se juntar a nós para pecar contra Deus.
Selado no inferno, no conselho dos demônios.
Lúcifer Belzebu Satã
Astaroth Leviatã Elimi
Selado pelo Diabo, o próprio; e os demônios, príncipes do
Senhor”.
***
E aí, você já conhecia esses demônios todos? É claro que
a História da humanidade é cheia de diferentes representações malignas e seria
difícil listar todas elas. Se você se lembra de mais alguma, conte para a gente
nos comentários!
CONFIRA O VÍDEO COM A
MÚSICA DOS ROLLING STONE:
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7 Comentários
Em eunapolis tem um com nome diferente q se candidatou a deputado mas eh ficha suja
ResponderExcluircom o poder diabolico fez o povao virar discípulo e votar nele q foi eleito mas naum sabe se vai levar
a matéria acima é uma besteira. deus e o diabo é uma criação do homem. agora que robério é maldito, todo mundo sabe. então o deus dele, pra vcs que acreditam, deve ser o tal do satanás.
ResponderExcluire além do mais, a letra da musica dos rolling stones é baseada no livro O mestre e a Margarida de Mikhail Bulgakov. Mick Jagger leu o livro e fez a musica. é apenas uma ficção...
ResponderExcluirvixe sera q o agora deputa do q era prefeito eh o coisa ruim???
ResponderExcluircreim..................
O de puta? kkkkkkkkkkkkk se o cara eh o lucifer disfarçado, cuidem-se que virão coisas piores por aíllllllllllllllllllll
ResponderExcluirA música dos R . Stones pode ter sido baseada num livro, mas fala do Diabo.... Afinal é só traduzir o título para perceber, rssss DEVIL = COISA RUIM
ResponderExcluiro mal e o bem são coisas reais. naturais do ser humano. o diabo é uma criação religiosa. a maldade é humana. a coisa é psicológica. psiquiátrica. não se pode creditar a maldade a uma figura mitológica. sou zoroastro m almeida
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