POLÍCIA PEDE PRISÃO DE 4
SUSPEITOS DE ESTUPRO COLETIVO NO RIO: DOIS SÃO ACUSADOS DE PARTICIPAÇÃO NO ESTUPRO
E OUTROS DOIS POR DIVULGAREM VÍDEO NAS REDES
"Acordei com 33 caras
em cima de mim", diz garota de 16 anos vítima de estupro, que teve as
imagens em fotos e vídeo amplamente divulgadas nas redes sociais, nesta
quinta-feira. O crime chocou o país.
A Delegacia de
Repressão aos Crimes de Informática do Rio (DRCI) pediu na noite desta
quinta-feira (26) a prisão de quatro homens envolvidos no estupro coletivo contra
a adolescente de 16 anos, na zona oeste do Rio.
Lucas Santos, de 19 anos, e Raphael Assis, de 41 anos, são acusados de participarem do estupro. Lucas era namorado da adolescente. Raphael é o homem que tirou uma selfie postada nas redes sociais em que ele aparece ao lado da vítima desacordada. Já Marcelo Correa, de 18 anos e Michel Brazil, de 20 anos, são acusados de divulgar o vídeo que mostra o estupro com mais de 30 homens nas redes sociais.
Lucas Santos, de 19 anos, e Raphael Assis, de 41 anos, são acusados de participarem do estupro. Lucas era namorado da adolescente. Raphael é o homem que tirou uma selfie postada nas redes sociais em que ele aparece ao lado da vítima desacordada. Já Marcelo Correa, de 18 anos e Michel Brazil, de 20 anos, são acusados de divulgar o vídeo que mostra o estupro com mais de 30 homens nas redes sociais.
Nesta sexta-feira (27), a
adolescente irá se encontrar com o promotor responsável pelo caso para prestar
novos esclarecimentos. Uma psicóloga irá acompanhar o depoimento.
33 TRAFICANTES:
A mãe da adolescente relatou
que temeu pela vida da filha ao ver o vídeo do crime circulando nas
redes sociais. Ela descobriu o que tinha acontecido apenas quando viu a
repercussão na internet.
— Eu fiquei surpresa porque
nunca achei que eles fossem capazes de tanta barbaridade.
"Eles" são 33
traficantes do morro da Barão, em Praça Seca. Segundo a defesa da vítima, ela
foi até a comunidade para encontrar o namorado, no sábado (21). Em depoimento à
Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, ela afirmou que não lembra do
crime, mas acordou no domingo (22) e viu 33 homens armados com fuzis e pistolas
em volta dela.
A adolescente relatou que
após despertar sentia fortes dores, apesar de não saber o que aconteceu.
Depois, ela disse que pegou um táxi para voltar para a casa em que mora com a
mãe. Ao chegar em casa, percebeu que o telefone celular havia ficado na
comunidade. Na terça-feira (24), ela voltou ao local para pegar o celular e não
voltou mais até ser resgatada.
Na quarta-feira (25), um
suposto agente comunitário a encontrou, dopada, e levou para a casa da mãe, que
ficou aliviada em reencontrar a filha. Ela afirma que ao ver o vídeo, na manhã
de quarta, pensou que não veria mais a filha viva.
— Fiquei muito transtornada
e naquele momento só pedia para Deus que ela estivesse viva ainda, e que
voltasse com vida, do jeito que estivesse.
Fonte: R7
0 Comentários