AS SUSPEITAS RECAEM SOBRE
O IRMÃO DE 13 ANOS, O PAI DE 42 ANOS E O PAI DE UMA IRMÃ DA VÍTIMA
Internada há uma semana no Hospital da Criança João
Vargas de Oliveira, em Ponta Grossa, no Paraná, a bebê de quatro meses
diagnosticada com tricomoníase, uma doença sexualmente transmissível (DST),
deverá ter alta na próxima terça-feira. Segundo a Polícia Civil, não havia
sinais de violência física na região íntima do bebê, mas foi coletado sêmen na
vagina dela.
A criança foi medicada e responde bem ao tratamento e será
encaminhada para o abrigo Pequeno Anjo, também em Ponta Grossa, até que seja
decidido se ficará sob os cuidados da avó materna ou de uma tia.
Segundo informações, as investigações giram em torno
de três suspeitos: o irmão da garota, de 13 anos; o pai da criança, de 42 anos;
e ainda o pai de outra irmã da vítima. Todos já foram ouvidos e se dispuseram a
oferecer material genético para comparação. As amostras já foram coletadas e
encaminhadas para o IML de Curitiba.
O crime passou a ser investigado quando a mãe, de 29
anos, foi à delegacia e mostrou uma foto da região íntima da menina, que
apresentava uma secreção incomum. A foto havia sido tirada quatro dias antes da
procura por ajuda. Após a denúncia, no dia 28 de setembro, o bebê foi
imediatamente encaminhado para o hospital. A suspeita inicial era de infecção
urinária, mas a bateria de exames constatou a doença sexualmente transmissível.
A mãe foi levada à delegacia para formalizar o boletim
de ocorrência no dia 29 de setembro e acabou presa porque havia contra ela um
mandado de prisão por assalto a mão armada, cometido em 2015. Em depoimento, a
avó materna confirmou que a mãe é usuária de drogas e que a casa é frequentada
por muitas pessoas, segundo a polícia.
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