Corrente de WhatsApp
recomenda o ato para interromper os sintomas de ataques cardíacos. O mais
importante é acionar ajuda imediata
Imagine que já é
tarde da noite e você está voltando para casa, após um dia estressante. De
repente, começa a sentir uma dor no peito e desconfia que está infartando. O que
fazer? Uma corrente amplamente divulgada pelo WhatsApp sugere que “tossir de
forma repetida e muito vigorosa” ajudaria o coração a recuperar o ritmo,
fazendo com que a pessoa que está infartando ganhasse algum tempo para chegar
até o hospital. Será verdade?
De acordo com o
cardiologista Gustavo Rodrigues, a história não é apenas um mito, mas uma
“tremenda maluquice”. Tossir, segundo o médico, não tem relação alguma com a
causa, o mecanismo e muito menos com o desencadeamento dos acontecimentos que
levam a um infarto. “O mais importante é pedir ajuda para qualquer pessoa que
esteja próxima e procurar atendimento médico o mais rápido possível”, completa.
Sintomas de
infarto, como dor ou sensação de pressão no peito, sudorese, mal estar, vontade
de vomitar e falta de ar, devem ser interpretados como sinais vermelhos para a
saúde. “É importantíssimo acionar ajuda para que chegue até o paciente um
desfibrilador (aparelho usado para restabelecer o ritmo cardíaco em casos de
parada cardiorrespiratória)”, detalha Gustavo.
O cardiologista
chama atenção, ainda, para os chamados sintomas atípicos de infarto, comum
em mulheres. “Além da clássica dor no peito, o infarto pode apresentar sintomas
como enjoo, dor abdominal e dor nas costas”, enumera. (Metrópoles).
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