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A representação da Mulher para a Bahia



Desde o pacto federativo brasileiro, a Bahia foi governada somente por políticos homens, e no legislativo, os representantes foram majoritariamente masculinos, tendo em vista que a maior representatividade feminina na Alba ocorreu de 2011 a 2015, na 17ª legislatura, quando dos 73 deputados estaduais, apenas 15% eram mulheres.

É verdade que a participação democrática das mulheres baianas na política tem crescido gradativamente, no entanto, o exercício dos espaços de poder por mulheres ainda continua tímido e sendo combatido por grupos e redutos políticos, principalmente quando aquelas não são da mesma panela. Advogam como defensores da democracia e orquestram argumentos como cortina de fumaça para esconder o que anseiam, o poder pelo poder, em um monopólio expresso pela sucessão ininterrupta dos atores que não admite renovação e nem pluralidade.

Por consequência, não é novidade para ninguém que a sub representação política feminina é um problema vigente do sistema político que precisa ser corrigido, a bem da igualdade.

Daí a importância que urge pelo nascimento de lideranças políticas femininas na Bahia, capazes de congregar, pela capacidade e expertise próprias, os anseios sociais para a defesa da mulher, das categorias e coletividades. É possível notar que no Sul da Bahia, em Ilhéus, desponta o nome da secretária de Desenvolvimento Econômico e Inovação do Município de Ilhéus, Soane Galvão, alcançando as regiões Sul e Extremo Sul do Estado, um nome com grande prestígio dentro do Palácio de Ondina, e que tem chamado a atenção pelo prestígio político na Bahia. Uma mulher lastreada por um consórcio de partidos, a ser muito bem lembrada pelos baianos. Grande aposta! 

 

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