O menino Apollo Gabriel Rodrigues
foi colocado dentro de uma van escolar por volta das 7h com destino à creche,
mas simplesmente foi esquecido dentro do veículo que foi estacionado dentro de
uma garagem, na Vila Maria, zona norte de São Paulo.
No período da tarde quando
perceberam a tragédia, encaminharam a criança ao Hospital Municipal Vereador
José Storopolli, no Parque Novo Mundo, onde deu entrada por volta das 16h20, já
sem vida, momento em que a polícia foi acionada.
Apollo Grabriel, a vítima |
A criança foi levada ao hospital
pelo motorista da van e uma auxiliar. Ele se apresentou à delegacia onde o caso
é investigado. Os dois foram presos e vão responder por homicídio.
O motorista e a esposa que é sua
auxiliar prestavam serviços ao município, e acabaram sendo descredenciados.
A avó da criança aguardou até as
16h40 sem notícias do neto. Quando a mãe da criança ligou para a escola para
saber do filho, foi informada de que deveria ir ao citado hospital, pois tinha
acontecido uma tragédia. Ela relatou que o filho costumava ir na frente, mas
naquele dia resolveu ir atrás.
Atualmente uma onda de calor assola
várias partes do país, incluindo São Paulo, com recordes de altas temperatura.
No dia da tragédia os termômetros registraram quase 38 graus. Dá pra imaginar o
sufoco do menino dentro de um veículo abafado?
A avó da criança fez o seguinte
desabafo: "Deixou a perua no estacionamento, num calor terrível, como
hoje, só foi perceber [que o menino ainda estava atrás] na hora de entregar as
crianças. Eles não tiveram culpa, mas foi irresponsabilidade. Minha filha quer
Justiça. Quem cuida de criança tem que ter o máximo de responsabilidade".
OPINIÃO DO EDITOR:
Será que não tiveram culpa? A obrigação é vistoriar o interior do veículo, porque esse tipo de caso sempre acontece.
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