História de um caboclo nordestino, conhecedor
dos sinistros segredos de forças místicas, que travou um mortal combate com o
coisa ruim
Quem
vive no interior dos sertões, conhece bem as histórias arrepiantes de
homens que tem o "corpo fechado", depois de fazerem acordos sombrios
com forças místicas do além.
Conta
a história que um peão matreiro, caboclo arredio, que só ia na cidade comprar
coisas que não se produzia na roça, do tipo açúcar, café, fumo, sal, etc, vivia
numa mata fechada com uma linda caipira e seu velho companheiro de aventuras,
um cão vira-lata.
O
caboclo criado por um pai de santo, conhecia os sinistros segredos das forças
místicas e cuidava da sua "energia" com preces, banhos de folhas e
"garrafadas" especiais.
No
seu pedaço de terra, plantava o que podia: Milho, feijão, mandioca etc, e tinha
todos os tipos de frutas no seu quintal. Gostava de pescar e era um bom
caçador. Com a espingarda nas mãos, nunca errava um alvo e sempre voltava com o
alimento garantido.
Diversão
só no final do mês, quando ia à cidade fazer compras. Conversava muito pouco,
sentava à mesa de um boteco e tomava algumas cervejas bem geladas. Voltava pra
sua casa levando entre outras coisas, algumas garrafas de boa pinga.
Num
dia qualquer, preparou a espingarda, botou um baita facão na cintura, pegou uma
garrafa de cachaça, chamou o vira-lata, saiu à noitinha para uma uma caçada e
não voltou pra casa, como era de costume.
A
mulher desesperada, procurou ajuda de alguns caipiras que moravam por perto e
saíram em busca do caboclo que só foi encontrado no dia seguinte, na entrada da
cidade, com um facão atravessado no corpo.
Como
tudo aconteceu ninguém sabe ao certo, mas segundo ele mesmo, depois de tomar
toda a garrafa de pinga e não conseguir matar nenhum bicho, deparou-se com o
"coisa ruim" que cobrava a sua parte da caçada.

Foto montagem, meramente ilustrativa
Peão
destemido, caboclo valente, não pensou duas vezes. Sacou o facão enferrujado e
"partiu pra cima". Para cada golpe de facão, um pedaço de reza, uma
palavra mística e botou o capeta pra correr. Na correria da luta, escorregou e
caiu por cima do próprio facão que vazou sua barriga. Entre dores e gemidos,
chamou o cachorro e falou: - A próxima peleja é com a estrada e o escuro
da madrugada. Me leve pra cidade companheiro! O velho amigo pareceu
entender e guiou o seu dono, mata a fora, até o clarão das luzes da cidade, no
raiar do dia.
Verdade
ou mentira, o caboclo morreu de velho, orgulhoso pelas cicatrizes ganhas e
perdia horas contando suas histórias aos netos, nas noites de lua cheia, na
varanda de sua cabana, entre um gole de pinga e um trago de cigarro de palha.
Esta é uma obra de ficção. Qualquer
semelhança com fatos ou pessoas reais, terá sido mera coincidência. Esta
postagem tem a intenção de entreter e provocar risos, com um texto engraçado e
saudável.
Imagem meramente ilustrativa / Foto: Reprodução
História de um caboclo nordestino, conhecedor dos sinistros segredos de forças místicas, que travou um mortal combate com o coisa ruim
Quem
vive no interior dos sertões, conhece bem as histórias arrepiantes de
homens que tem o "corpo fechado", depois de fazerem acordos sombrios
com forças místicas do além.
Conta
a história que um peão matreiro, caboclo arredio, que só ia na cidade comprar
coisas que não se produzia na roça, do tipo açúcar, café, fumo, sal, etc, vivia
numa mata fechada com uma linda caipira e seu velho companheiro de aventuras,
um cão vira-lata.
O
caboclo criado por um pai de santo, conhecia os sinistros segredos das forças
místicas e cuidava da sua "energia" com preces, banhos de folhas e
"garrafadas" especiais.
No
seu pedaço de terra, plantava o que podia: Milho, feijão, mandioca etc, e tinha
todos os tipos de frutas no seu quintal. Gostava de pescar e era um bom
caçador. Com a espingarda nas mãos, nunca errava um alvo e sempre voltava com o
alimento garantido.
Diversão só no final do mês, quando ia à cidade fazer compras. Conversava muito pouco, sentava à mesa de um boteco e tomava algumas cervejas bem geladas. Voltava pra sua casa levando entre outras coisas, algumas garrafas de boa pinga.
Num
dia qualquer, preparou a espingarda, botou um baita facão na cintura, pegou uma
garrafa de cachaça, chamou o vira-lata, saiu à noitinha para uma uma caçada e
não voltou pra casa, como era de costume.
A
mulher desesperada, procurou ajuda de alguns caipiras que moravam por perto e
saíram em busca do caboclo que só foi encontrado no dia seguinte, na entrada da
cidade, com um facão atravessado no corpo.
Como
tudo aconteceu ninguém sabe ao certo, mas segundo ele mesmo, depois de tomar
toda a garrafa de pinga e não conseguir matar nenhum bicho, deparou-se com o
"coisa ruim" que cobrava a sua parte da caçada.
Foto montagem, meramente ilustrativa
Peão
destemido, caboclo valente, não pensou duas vezes. Sacou o facão enferrujado e
"partiu pra cima". Para cada golpe de facão, um pedaço de reza, uma
palavra mística e botou o capeta pra correr. Na correria da luta, escorregou e
caiu por cima do próprio facão que vazou sua barriga. Entre dores e gemidos,
chamou o cachorro e falou: - A próxima peleja é com a estrada e o escuro
da madrugada. Me leve pra cidade companheiro! O velho amigo pareceu
entender e guiou o seu dono, mata a fora, até o clarão das luzes da cidade, no
raiar do dia.
Verdade
ou mentira, o caboclo morreu de velho, orgulhoso pelas cicatrizes ganhas e
perdia horas contando suas histórias aos netos, nas noites de lua cheia, na
varanda de sua cabana, entre um gole de pinga e um trago de cigarro de palha.
Esta é uma obra de ficção. Qualquer
semelhança com fatos ou pessoas reais, terá sido mera coincidência. Esta
postagem tem a intenção de entreter e provocar risos, com um texto engraçado e
saudável.
CAra, q criatividade
ResponderExcluir