PRÁTICA TERIA RENDIDO MAIS
DE R$ 200 MILHÕES AOS ESTELIONATÁRIOS E LESADO MILHARES DE PESSOAS
A Polícia Civil anunciou nesta quarta-feira (6/9) a
apreensão de R$ 920 mil da quadrilha que vinha sendo investigada por um esquema
fraudulento de pirâmide financeira. De acordo com as investigações, o esquema
lesou milhares de pessoas, em todo o país, e rendeu mais de R$ 200 milhões aos
suspeitos.
O dinheiro estava depositado na conta de Edilane Alves de
Oliveira, sogra do também investigado Danilo Gouveia, apontado como líder da
quadrilha. Os dois estão com as prisões decretadas pela Justiça e são procurados.
A ação que resultou na recuperação do montante é uma
continuidade da Operação Gizé, deflagrada pelos Departamentos de Crimes Contra
o Patrimônio (DCCP) e de Polícia do Interior (Depin). Na oportunidade,
foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, em Itabuna, a 435 km de
Salvador.
Iniciada na Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos
(DRFR), de Itabuna, pelo delegado Humberto Mattos, a investigação revelou que a
quadrilha aplicava um golpe classificado como de cooptação progressiva de pessoas,
conhecida como “pirâmide financeira”. Os investigados utilizavam a empresa de
fachada D9 Clube.
Ainda segundo a Polícia Civil, para atrair as vítimas, a
D9 Clube informava em seu site oficial e em redes sociais abertas que o
percentual de lucro obtido com realizações das apostas esportivas de clientes
seria de 33 por cento sobre o valor investido, com pagamento semanal durante um
ano, e ao final, ainda o valor investido de volta.
Os integrantes da quadrilha vão responder pelos crimes de
estelionato, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e pichardismo –
exploração fraudulenta que se diferencia do estelionato porque o número de
pessoas é indeterminado. O valor recuperado foi depositado em uma conta
judicial e ficará à disposição da Justiça Criminal.
As investigações contaram com o apoio de equipes
coordenadas pelos delegados André Aragão, da 6ª Coordenadoria Regional de
Polícia do Interior (Coorpin/Itabuna), Katiana Amorim, da DT/Itabuna, e Oscar
Neto, do Laboratório de Lavagem de Dinheiro (Lab), da Secretaria da Segurança
Pública (SSP).
FONTE: ARATU ONLINE