Exames comprovaram que a
bebê, que tinha apenas um mês de vida, morreu após sofrer abuso sexual
Uma bebezinha de
apenas um mês de vida foi estuprada e morta na cidade de Tutóia, a 220 km de
São Luis do Maranhão. A família materna da criança está abalada e inconformada.
"Uma criança que
mal veio ao mundo, indefesa, e veio a óbito de uma forma tão cruel, tão
desumana", conta Maria do Socorro da Silva, tia-avó da criança.
A mãe da criança se
chamava Joana D´árc Rocha da Silva, de 20 anos, que morreu no dia 12 de junho
após complicações no parto. A bebê dela, que se chamava Vitória, ficou com o
pai, Joel Cabral da Silva. Ele mora junto com a mãe dele, o padrasto e três
irmãos adultos.
Com um mês de sete
dias de vida, a criança passou mal e foi para um hospital, onde os médicos
suspeitaram de abuso sexual. A criança não resistiu e morreu.
Um laudo confirmou as
suspeitas e apontou que o bebê apresentava lesões na região anal, com traumas
físicos causados a menos de 10 dias da morte, podendo ser pela manipulação
digital (dedos), pênis ou algum objeto. Também havia lesões vaginais, que
apontaram ainda um quadro de negligência por parte dos familiares devido a
falta de cuidado ou desleixo com a higiene.
Após o laudo, a
Polícia Civil abriu um inquérito para apurar o estupro da recém-nascida e
suspeita de alguém da família do pai, que chegou a ser preso em flagrante assim
que o laudo saiu, mas foi liberado por falta de provas.
O pai do bebê, Joel Cabral, chegou a ser preso, mas foi solto por falta de provas. Ele nega qualquer participação no crime. Foto: Reprodução TV/Mirante |
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"Não estamos
devendo ninguém. Não pode ter medo de uma coisa que ninguém fez", declarou
Joel Cabral, pai do bebê.
A família materna do
bebê cobra agilidade nas investigações e quer que haja punição para quem
cometeu a monstruosidade de estuprar uma criança nos seus primeiros dias de
vida.
Família de bebê que morreu após estupro está inconformada e exige justiça no caso Foto: Reprodução TV Mirante |
"A pessoa que
pratica um ato desse com uma criança não é um humano que pode estar no meio da
humanidade. Eu acho que é brutal, acho que nem os animais que são irracionais
fazem isso", disse Maria do Rosário Silva, tia-avó da criança. (G1).
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