Im4gens f0rtes: Câmeras registram momento em que delegado m4ta esposa e enteada

A esposa foi atingida por sete tiros e a filha dela, Ana, por seis. O criminoso continua preso desde o crime

Um caso de extrema violência familiar foi registrado por câmeras de segurança no dia 04/03/2020, na Av. Marechal Mascarenhas de Moraes, no bairro Atuba, em Curitiba. As imagens do crime só foram divulgadas agora e viralizaram no país.

Por volta das 21h00 o vídeo mostra o delegado da Polícia Civil Erik Wermelinger Busetti discutindo com a esposa Maritza Guimarães de Souza, de 41 anos, que é escrivã de polícia. A discussão se prolonga até à meia-noite.

Em determinado momento, a esposa pega a bolsa, como se pretendesse sair de casa. Erik então bate no quarto da enteada Ana Carolina de Souza Holtz, de 16 anos. Quando a adolescente abre a porta do quarto, o padrasto começa a agredi-la com socos e pontapés. Ao ouvir os gritos da filha, a mulher corre para ver o que estava acontecendo e socorrê-la. O delegado que já estava de arma em punho, aperta o gatilho e mata as duas com vários tiros. A mulher caiu no sofá abraçada à filha e depois ao chão. Segundo as investigações, foram ouvidos pelo menos treze tiros. Maritza foi atingida por sete disparos e Ana, por seis.

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Na casa haviam várias câmeras de segurança de ótima qualidade, em quartos, salas, cozinha, etc, instaladas pela mãe para observar as filhas, já que elas voltavam sozinhas da escola, registrando assim qualquer anormalidade. A mãe agiu por instinto ao instalar o equipamento que acabou servindo de provas contra o marido agressor.

Uma outra filha do casal, de 9 anos de idade, dormia em outro quarto e acordou assustada com o barulho dos tiros. A criança foi poupada.

As informações e o vídeo são do Banda B, que optou por acelerar as imagens fortes do vídeo, suprimindo o momento em que as duas vítimas levam os tiros.

Após o crime, o delegado foi até a cozinha, tirou as munições da arma e saiu de casa, indo e voltando duas vezes.

Na última cena registrada, Erik foi ao quarto da filha e a retirou de lá, carregando a menina no colo, passando pela mãe e irmã estendidas no chão.

Mãe e filha caem no sofá, depois no chão. Foto: Captura de imagem de vídeo

Delegado preso

Erik admitiu o crime para dois policiais militares e foi preso em flagrante. Ele que trabalhava no Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (NUCRIA), simplesmente ficou em silencio.

O delegado continua detido no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), há 3 anos, 9 meses e 2 dias. Em outubro de 2020, a Justiça determinou que ele vá a júri popular, que está marcado para 13, 14 e 15 de maio de 2024.

AT3NÇÃ0: O v1deo abaixo contém cenas que podem ser consideradas f0rtes para algumas pessoas e não é indicado para men0res de idade ou pessoas sensíveis. Se você prosseguir, por sua conta e risco, estará automaticamente se declarando maior de idade e perfeitamente apto e responsável pelos seus atos:

Informações e vídeo: BandaB